segunda-feira, 2 de abril de 2012

estrela sem anel






(1)




estrelas rondam a noite em que embarco . um palco formam pra me ver . noite no sertão que já toma outros ares, sobretudo por um frio de saudade . céu como rastro de sonhos que se perdem de nós . não há escadas para alcançá-los . escuro traga um pó de desatino . há devaneios soltos e dou graças por serem amigos: são como almofadas infinitamente fofas em que me deito e sou sonho . madrugada, minha cidade, espera..., vou contigo pelos sinais invisíveis aos quase tolos . réstia e sombra .

30.03.12


[Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva]

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(1) http://nervosa-san.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html







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(2)


oração



praia daquele dia valsava com o mar. entre melodias de vento soltei meus lamentos. desobedeci lógicas caducas de pés molhados. areia me ensinou dito certeiro. acostumei vista e paisagem a nunca duvidar de inóspita ligação. entre nós haverá sempre um segredo prestes a se revelar. tempo que nos rodeia se faz de infinito.



27.03.2012



[Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva]

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(2) http://poetaporkedeusker.blogs.sapo.pt/2009/07/

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