terça-feira, 13 de novembro de 2012

[se]











 (1)
[se] se pudesses ver do lado de cá . há pouco para conhecer que já não saibas . se e sempre, maresia e dissabor . e se longe nos mostra todo dia, não tenho medo de distâncias . e se vivemos de marco.zero na memória, assim lembramos em denominador comum . se ao mar nos damos como destino temporário, resta-nos a sombra dos opúsculos desavisados . nossos reinos habitam tempos de paz e somente cabem em nosso peito . paira nesse ar de byte... rotos sons, soluços velhos, sandices já mortas de saudade . apagas a empáfia de sorrisos falsos . jaz em luz teu abandono por causas enraizadas . requeiro mão insurgente na qual plantei sementes de impossível .
13.11.2012
Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva
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(1) Imagem - http://belladecastro.blogspot.com.br/2010_10_01_archive.html

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